Nova Classe C começa a investir na bolsa de valores
Aos poucos, as transformações recentes da economia brasileira têm causado mudanças no comportamento das pessoas, como perder o temor do que antes se conhecia por “coisa para rico”. Com a passagem de milhões de pessoas para a nova classe média, alguns tabus relativos à condição financeira de cada um começaram a cair no Brasil, como viajar de avião pela primeira vez, por exemplo.
O perfil atual de investidores continua sendo o tradicional. A pergunta é até quando? Já que se dá como certo o surgimento de um novo cenário e tipo de investidor nos próximos anos. Segundo a BM&FBovespa, a participação da classe C representa apenas 0,03% da base de investidores em ações do País, atualmente. Porém, o potencial é bem mais amplo. A explicação é um certo receio quando o assunto é aplicar no mercado financeiro.
Segundo o professor de economia da MF&BOVESPA, José Antonio Filho, os potenciais investidores ainda têm um certo preconceito com esse tipo de investimento. “O fato é que para não correr muitos riscos é só ter disciplina, paciência e controle. Não ser levado pela emoção, sim pela razão. É importante se informar, assistir a palestras, fazer cursos ou procurar uma boa assessoria”, afirma o professor.
Existem dois perfis de investidores no mercado de ações. Os experientes, que são mais profissionais, com poupança mais vultosa e maior patrimônio, fieis aos investimentos que aplicam, com a expectativa de retorno a longo prazo; e os mais jovens, com uma reserva menor, bem mais agressivos, que assumem mais riscos e estão dispostos a lucrar rapidamente, mas que deixam a bolsa com facilidade.
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